segunda-feira, 11 de maio de 2009

A páscoa chega, e vai embora, como todos os dias chegam, e vão embora logo depois. Parece que vêm mais rápido. E eu nem consigo digerir minhas próprias memórias, e assistir os filmes emprestados ou os livros que comprei. Roupas esparramadas, caixas de comprimidos vazias, CDs de que não gosto. E vai ver nem gosto mais de você.

Só que, mesmo assim, você insiste em aparecer, nem que seja na última linha de um parágrafo que começou livre, independente, sem por que. Sempre você.