sexta-feira, 29 de junho de 2007

shaking

O prazo dos trabalhos finais está se esgotando, e tudo que eu consigo é ficar ouvindo música... culpa da Maria, claro. Nunca pensei que fosse gostar de algo que saísse dos lábios carnudos e impúdicos* de lobão. Mas gostei, não tem mais jeito.

E estou diante de uma daquelas grandes mudanças da vida. Ah, como eu odeio isso. Mudar de escola, de casa, de trabalho. Mudar, simplesmente. Pra melhor, pra pior, tanto faz. O meu Sistema Nervoso não tá nem aí pro que eu quero.

E, sei lá, devo ter sorte.



*sinônimo graciosamente concedido pela Microsoft. O original era voluptuosos. DIGA SIM AOS DIREITOS AUTORAIS. hi.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

lágrimas pra que te quero


eu comecei esse blog pra ver se eu vencia essa maldita vergonha.


Essa, vergonha, no fundo, é medo.


Medo da rejeição. Medo do não.


A verdade é que eu sou muito orgulhosa. E, ao tentar ser uma pseudojornalista, eu me machuquei muito. foda-se. cansei.


Vou vender flores.



quarta-feira, 20 de junho de 2007

rumo ao pó!

Palavras de outro dia:

(coloquei aspas por razões óbvias... não fui eu quem escreveu isso daí)

"Arrogante, mesquinha.
Uma podridão que grita de vez em quando
Que vergonha de me olhar
Que dor bem disfarçada
Que terror das chagas que inutilmente tento esconder
O inferno sou eu

A esperança
Prova da infelicidade
Do incômodo de ser

A borboleta verde-limão
Há muito morreu e desde então apodrece dentro do estômago imenso

Morrerei, em algum dia distante
sozinha"

terça-feira, 19 de junho de 2007

Estão tentando nos enganar...




Não me contive. Tinha que postar de novo.




Dizem que é Marte. Aqui pra eles, ó!




Certeza que é uma panqueca.

Aprendi o significado da palavra "objetivo" no WAR

Às vezes meu xixi tem um cheiro engraçado, de comida fresca, e por um segundo desejo enfiar minha cara na privada e sentir aquele cheiro me invadir.
Depois eu paro e penso que, se aquilo se repetir, vou procurar um médico.
Um psiquiatra.

A kate moss é a mulher mais perfeita, se é que existem escalas de perfeição. Ela foi escolhida pelo Satanás para arrastar milhares de garotas para o Inferno, onde serão obrigadas a comer toneladas de carne de porco gordurosa diante de um grande espelho.

E, quando criança (lá pelos meus 16 anos), eu tinha muita vontade de falar “diabo”.

Seus pés tinham os dedos amassados, calejados. Eles se resumiam em dor e sofrimento. Para ela, no entanto, era sacrifício. A beleza justificaria a dor.

O paraíso justificaria a auto-flagelação.

A vitória justifica a morte, as mortes, o genocídio.

Uma sociedade melhor não justifica trânsito. PORRA!

quarta-feira, 13 de junho de 2007

ws



e, quando eu menos esperava, alguém me amou.
e me cuidou.


Fez minha teoria ir por água abaixo... e eu cansei de teorizar.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

segunda feliz

Balanço final:

Não fui pro JUCA (-)
Fiz pouco sexo (-)
de qualidade (+)
Coloquei minha medula à disposição (+)
Fiquei com o braço roxo (-)
Assisti Dançando no Escuro e V de Vingança (+)
Comi pizza, fogaça e chocolate (+)
As calorias se instalaram (-)
Dei risada com velhos amigos (+)
Não vi os amigos da EKS (-)
Conversei muito com mamãe e papai (+++)
Vi minhas duas vozinhas (+)

Sei que o feriado acabou, mas... acabei de ganhar um Kg de chocolate suiço (++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++)

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Fútil e sem solução

Clarice Lispector estava à frente do nosso tempo, não tenho dúvida.

E ontem eu conheci a risada dum rapazinho chamado Arbex. O cara parece ser interessante, mas aquela risadinha... muito forçada. E toda vez que ele fazia uma ironia ele dava aquela risada, como se os presentes não fossem percebê-las. Irritante...

Cheguei à conclusão de que o caminho para fora da garrafa é, realmente, não pensar. Eu sei que já disseram isso antes de mim, mas agora acho mesmo que todos esses infartos poderiam ter sido evitados se as pessoas pensassem menos. Sabe, eu não sou nenhuma cientista, mas isso é uma descoberta e tanto. Sem remédios, sem terapia. Poderiam dizer que não pensar é apenas uma fuga, mas, por que isso é ruim? Nós nascemos, crescemos, arrumamos problemas. Aí temos duas opções: ficarmos preocupados tentando achar uma solução OU fugir. Sentar na frente da TV, tomar calmantes, ver Goya no Masp. A segunda opção me parece mais sensata. Até porque, se pensarmos bem, nossos problemas, geralmente, são de dois tipos: os fúteis e os sem solução. Deixe-me mostrar:

Fome no mundo: sem solução.
Problemas com os negócios: fútil (não seja materialista!).
Problemas com as gordurinhas abdominais: ambos, fútil e sem solução.