domingo, 12 de agosto de 2007

escrever é vaidade. vaidade pura, agora eu sei.


Tenho essa consciência que me cutuca, que vive a gritar “mas você vai ser feliz assim?” ou “você não tem vergonha?”. E aí eu respondo, cabisbaixa: “morro de vergonha”. Morro de vergonha de ter envelhecido, de ter achado que poderia perder a força quando, na verdade, nunca tive essa força, essa convicção que alardeei por aí. Burguesa eu sou. E daquelas fingidas, o que é pior.





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