quinta-feira, 19 de junho de 2008

Helena

Helena e seus cachos amarelos, uvas amarelas do norte de algum lugar longínquo. Helena, que caçava coelhos pretos, que contava as estrelas com o dedo esticado. A menina e suas tantas vidas inventadas, vividas no pouco jardim que havia em casa. E, de vez em quando, havia também uma piscina de ondas azuis. Apenas 10 centímetros de água e um universo inteiro a ser percorrido, onde seu rabo de sereia era às vezes verde, às vezes roxo.

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